Arquivo de Metanoia - MJefres http://mjefres.com.br/tag/metanoia-2/ Thu, 09 Jun 2022 23:10:55 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 NO SEU AMBIENTE DE TRABALHO,  VOCÊ SE SENTE SEGURO EM CONTRIBUIR COM SUAS IDEIAS, PONTO DE VISTA E OPINIÕES? http://mjefres.com.br/2022/06/09/no-seu-ambiente-de-trabalho-voce-se-sente-seguro-em-contribuir-com-suas-ideias-ponto-de-vista-e-opinioes/ http://mjefres.com.br/2022/06/09/no-seu-ambiente-de-trabalho-voce-se-sente-seguro-em-contribuir-com-suas-ideias-ponto-de-vista-e-opinioes/#respond Thu, 09 Jun 2022 18:14:38 +0000 https://mjefres.com.br/?p=613 Todos nós queremos gerar ou gerir uma cultura organizacional, onde identificamos atitudes e comportamentos como: engajamento, envolvimento, participação, contribuição e o trabalho em time. Essas posturas geralmente estão presentes nos trabalhadores que tem desenvolvido o sentimento de pertencimento. O sentimento de pertencer a um grupo social têm muitos fatores envolvidos, mas o fator principal é Ler mais sobreNO SEU AMBIENTE DE TRABALHO,  VOCÊ SE SENTE SEGURO EM CONTRIBUIR COM SUAS IDEIAS, PONTO DE VISTA E OPINIÕES?[…]

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Todos nós queremos gerar ou gerir uma cultura organizacional, onde identificamos atitudes e comportamentos como: engajamento, envolvimento, participação, contribuição e o trabalho em time. Essas posturas geralmente estão presentes nos trabalhadores que tem desenvolvido o sentimento de pertencimento.

O sentimento de pertencer a um grupo social têm muitos fatores envolvidos, mas o fator principal é a aceitação. Ser acolhido, mesmo que nossas ideias não sejam as melhores para o momento, é no mínimo um gesto de respeito percebido por nós, através da ação do outro.

Um dos pilares do quinto nível, o nível sustentável da cultura organizacional é a SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO. Nós da MJefres, quando estamos com nossos clientes, sendo os mediadores do diagnóstico de cultura  organizacional de saúde e segurança, uma das nossas tarefas é conduzir a liderança, a avaliar, se dentro da organização é seguro se expressar.

Nós sempre perguntamos dos líderes “AQUI É SEGURO FALAR?”

Diante dessa pergunta, a primeira reflexão do líder é como ele se sente, logo a resposta é formulada segundo a experiência pessoal. Porém, para um líder, dependendo do seu nível hierárquico, contribuir é uma questão de sobrevivência, mas dependendo do quanto operacional um colaborador está posicionado, ficar calado também poder ser uma questão de sobrevivência, dentro da empresa.

Vamos explicar melhor!

As pessoas das empresas com baixa maturidade na cultura prevencionista de saúde e segurança, têm receios de dizer o que pensam, ou de apontar pontos de melhorias, principalmente quando se referem aos riscos psicológicos e desconforto cognitivo.

As pessoas dessas empresas temem que suas opiniões possam ser usadas contra elas na avaliação de desempenho ou nos processos de desligamentos.

Se não é seguro falar, as boas ideias não estão vindo. As oportunidades de melhoria não estão sendo indicadas e o processo de melhoria contínua está comprometido.

Diante desse cenário é comum, ver empresas incentivando financeiramente seus colaboradores a contribuir com algo que deveria ser natural, de quem se sente parte da construção de algo significativo. Não estamos falando que as pessoas não devam ser reconhecidas ou premiadas. Pessoas precisam ser reconhecidas e recompensadas pela sua dedicação, mas há incentivos que parecem querer comprar o engajamento e a participação das pessoas, quando isso tem que ser um processo natural da gestão da cultura.

Estamos falando aqui de um comportamento organizacional que vai se consolidando na cultura. Mas calma, isso tem solução!

Como podemos começar a construir uma cultura onde é SEGURO FALAR?

Não temos aqui, a pretensão de exaurir as várias ações que podemos fazer para alinhamento deste comportamento. Mas vou deixar aqui 3 dicas:

  • 1. Observar como nos sentimos e reagimos às críticas e apontamentos de falhas no processo onde envolvem perigos e riscos. Nós acolhemos bem as pessoas e as suas contribuições? Ao sair da nossa presença, elas se sentem como se estivessem contribuído significativamente para o sucesso da organização? Nos comportamos com gratidão pela contribuição ofertada?
  • 2. Dar um retorno sobre o que fizemos com a contribuição que a pessoa nos entregou. É muito importante dar um retorno sobre a tratativa que demos para a preocupação do colaborador. Acredite em mim, ele está esperando por isso.
  • 3. Alinhar expectativas e realidade. Após o encerramento da tratativa, verifique o que a pessoa achou da solução que foi dada, e faça o alinhamento da expectativa com a realidade na aplicação da solução. É comum darmos soluções as preocupações das pessoas, dentro da nossa realidade, e nos darmos por satisfeitos com aquilo; porém para o outro, não foi suficiente, pois ela esperava que a solução dela, fosse a única ou a melhor solução a ser aplicada.

Esses são passos essenciais, que precisam inicialmente ser adotados como ações intencionais rotineiras, até que se tornem um comportamento que impacte a cultura, de forma influenciadora pelo exemplo.

Se este artigo contribuiu de alguma forma na sua missão de liderar pessoas para resultados, te convido a aplicar as ações sugeridas.

Se você quiser acompanhar o nosso trabalho, estamos sempre falando de segurança psicológica, cultura e comportamento prevencionista no Linkedin, Facebook, Instagram e no nosso site: @mjefresmetanoia ou www.mjefres.com.br.

Nos siga por lá também e se fez sentindo para você, o que tratamos aqui, compartilhe e ajude com que mais pessoas tenham a informação metanóica, que muda visão e dá direção.

Desejo uma ótima, segura e metanóica semana para você.

Abraços

Maria Jefres

Sobre a autora deste artigo: Maria Jefres – Engenheira Ambiental e Engenheira de Segurança do Trabalho, Analista Comportamental, especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, diretora da MJefres Metanoia Coletiva, autora do livro: O SEXTO RISCO – A GESTÃO DOS RISCOS PSICOSSOCIAIS, QUANDO O TRABALHO ADOECE A MENTE.

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VOCÊ É FELIZ NO TRABALHO? http://mjefres.com.br/2021/03/20/voce-e-feliz-no-trabalho/ http://mjefres.com.br/2021/03/20/voce-e-feliz-no-trabalho/#comments Sat, 20 Mar 2021 14:25:29 +0000 http://mjefres.com.br/?p=586 Quando somos crianças, idealizamos a profissão dos sonhos, alguns querem ser bombeiro, policial, médico, advogado, professor, uma lista enorme de inspirações. Quando crescemos planejamos um contínuo plano de desenvolvimento profissional. Afinal, carreira e trabalho estão intimamente ligados à nossa missão de vida e legado. Trabalho e carreira produz realização pessoal, contribuição social e FELICIDADE! Mas Ler mais sobreVOCÊ É FELIZ NO TRABALHO?[…]

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Quando somos crianças, idealizamos a profissão dos sonhos, alguns querem ser bombeiro, policial, médico, advogado, professor, uma lista enorme de inspirações. Quando crescemos planejamos um contínuo plano de desenvolvimento profissional. Afinal, carreira e trabalho estão intimamente ligados à nossa missão de vida e legado.

Trabalho e carreira produz realização pessoal, contribuição social e FELICIDADE!

Mas fazer o que gosta e estar na empresa dos sonhos, não é o suficiente para trabalhadores sentirem-se felizes, um dos indicadores que comprovam isso é o crescente número de pessoas afastadas por adoecimento mental e físico, oriundos das atividades ocupacionais. Mas, antes de tratarmos mais desse tema vamos entender o que é felicidade no trabalho.

Afinal, hoje é 20 de março, dia Internacional da FELICIDADE, dia do HAPPINESS AT WORK.

A ORIGEM DA DATA

No dia 20 de março de 2013, o primeiro secretário geral da ONU na época, Ban Ki-moon, declarou: 

“Neste primeiro Dia Internacional da Felicidade, vamos reforçar nosso compromisso com o desenvolvimento humano inclusivo e sustentável e de ajudar os outros. Quando contribuímos para o bem comum, enriquecemo-nos a nós próprios. A compaixão promove a felicidade e ajudará a construir o futuro que queremos.”

A ONU incentivou os países a reconhecerem a importância de criar políticas públicas que promovam a felicidade, avaliando condições de dignidade, condições financeiras, distribuição de renda, diferenças salariais entre gêneros, longevidade, saúde mental, ética, implicações políticas, nível educacional, sociais e psicológicas da população, PIB, IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, segurança e a saúde, para que as pessoas possam buscar a felicidade.

Desde então, a ONU vem realizando pesquisas sobre a felicidade global, emitindo anualmente, o Relatório Mundial da Felicidade – World Happiness Report, divulgada através da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável – SDSN. Em 2015, o Brasil ocupava a 16ª posição no ranking e em 2020 caiu para 36º.

O tema é tão importante que diversas universidades no Brasil e no mundo criaram cursos de especialização em felicidade com o objetivo de desenvolvimento socioemocional pessoal e organizacional.

FELICIDADE NO TRABALHO – HAPPINESS AT WORK

De acordo com o livehappy.com, colaboradores infelizes custam 300 bilhões por ano em perca de produtividade. Já em contrapartida, os benefícios de pessoas felizes e de investimentos na gestão de uma cultura e clima organizacional feliz, são bastante conhecidos, citamos aqui alguns retornos, tais como:

◙ retenção de talentos, cadência na alta performance, trabalho em time, sentimento de pertencimento e salário emocional;

◙ Aumento de produtividade e qualidade;

◙ Diminuição do presenteísmo, absenteísmo, sinistralidade, turnover, acidentes e doenças do trabalho.

A falta de conhecimento em realizar um ROI-RETURN ON INVESTMENT para o impacto da felicidade nos resultados das empresas e a falta de gestão do clima, cultura organizacional e controle sobre os riscos psicológicos enfraquecem medidas isoladas de programas de qualidade de vida no trabalho, pois geralmente não estão atrelados a um plano estratégico de gestão da felicidade corporativa e controles efetivos dos riscos ocupacionais para saúde e segurança dos trabalhadores. Geralmente esses programas não se conversam e portanto não complementam-se, ocasionando falhas de investimento financeiro, recurso de tempo e pouco resultado.

Organizações sustentáveis investem em boas políticas de engajamento, motivação, desenvolvimento de pessoas, trabalho em time, tecnologia e ambientes confortáveis de trabalho, porém essas ações robustas e importantes não são suficientes ou eficazes para favorecer um ambiente de trabalho feliz, se não estiverem atreladas a um bom gerenciamento de riscos ocupacionais, ambientes salutares-seguros, onde há forte investimento em ergonomia cognitiva e controle dos riscos psicossociais oriundos de relações tóxicas.

Empresas que investem em conhecer a cultura e clima de saúde e segurança do trabalho como parte indivisível da cultura e clima organizacional da empresa, tratam a prevenção dos riscos e a segurança das pessoas como uma responsabilidade social compartilhada e não como competência de um departamento.

Ambientes de trabalho felizes, exige confiança da informação, união de saberes, planejamento que une pessoas de todos os departamentos, gestão a vista compartilhada, escuta ativa e um contínuo e persistente processo de aprendizado sobre comunicação humanizada afetiva, efetiva, confiável e abrangente.

Felicidade no trabalho não tem hierarquias e nem olha para currículos. Felicidade no trabalho, olha para pessoas, suas necessidades e expectativas. A felicidade é mais que um desejo universal, é um direito individual com influência no coletivo. Ela é contagiante  tanto quanto a infelicidade e tem o poder de mudar a atmosfera e influenciar decisões.

Desejo que cada um de nós busquemos a felicidade coletiva. Hoje dia 20/Março é um bom dia para iniciar essa jornada infinita. Esse processo é metanóico, ele começa no desejo individual, mas ganha corpo quando os valores que sustentam a felicidade são compartilhados.

Somo todos geradores de metanóia coletiva!

FELIZ DIA DA FELICIDADE!!!

Sobre a autora deste artigo: Maria Jefres – Engenheira de Segurança do Trabalho, Analista Comportamental, especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, diretora da MJefres Metanoia Coletiva e autora do livro: O sexto risco – a gestão dos riscos psicossociais, quando o trabalho adoece a mente.

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