Arquivo de ergonomia cognitiva - MJefres http://mjefres.com.br/tag/ergonomia-cognitiva/ Sat, 28 Aug 2021 16:10:35 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 SAÚDE EMOCIONAL NO TRABALHO http://mjefres.com.br/2021/08/28/saude-emocional-no-trabalho/ http://mjefres.com.br/2021/08/28/saude-emocional-no-trabalho/#respond Sat, 28 Aug 2021 15:58:15 +0000 http://mjefres.com.br/?p=597 Se você agi de forma serena e tranquila quando por dentro estava gritando, esse é um bom indicativo de inteligência emocional, onde se aprende a identificar sentimentos e ter controle sobre eles. Líderes precisam aprender a inventariar suas emoções e pensamentos, tendo controle sobre eles. Mas essa não é uma tarefa tão simples assim, para Ler mais sobreSAÚDE EMOCIONAL NO TRABALHO[…]

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Se você agi de forma serena e tranquila quando por dentro estava gritando, esse é um bom indicativo de inteligência emocional, onde se aprende a identificar sentimentos e ter controle sobre eles.

Líderes precisam aprender a inventariar suas emoções e pensamentos, tendo controle sobre eles. Mas essa não é uma tarefa tão simples assim, para muita gente, exige mais esforço do que para outras. Mas todos precisam se esforçar, porque o resultado é recompensador, inspirador e saudável. Ainda assim, como seres humanos, falharemos nos nossos esforços; e quando falharmos precisamos recomeçar.

Para começar ou recomeçar, é importante conhecer a fonte causadora de sentimentos e emoções desagradáveis. Na Segurança do Trabalho, quando queremos fazer gestão sobre eventos que podem causar danos ao trabalhador, a gente investe tempo e recurso para identificar os perigos (a fonte causadora) e os riscos (o causador dos danos) para poder estabelecer controles (medidas de prevenção e proteção).

Quando tratamos dos riscos psicológicos a metodologia não  se diferencia muita deste caminho. Precisamos identificar o que tem poder, de gerar em nós, sentimentos ou emoções que nos incomodam e que as vezes podem nos levar ao desequilíbrio.

Por isso as empresas precisam ter processos que ajudem seus trabalhadores, a identificar as possíveis fontes dos riscos psicológicos e juntos determinar controles sobre eles.

Os riscos psicológicos não faz acepção de pessoa e não especifica posto de trabalho, portanto qualquer trabalhador de todos os nivéis hierárquicos da empresa, estão de alguma forma expostos aos riscos mentais.

COMUNICAÇÃO DAS EMOÇÕES

Mas você sabia que na maioria das vezes não é simples dar nomes as próprias emoções? E que muitas emoções caminham juntas e se confundem entre elas. Inclusive, algumas emoções tóxicas, dependendo da cultura, podem não ser consideradas ruins, e isto é um desafio para empresas e pessoas que trabalham ações metanóicas de mudança de mindset. Porque dentro de uma organização temos uma pluralidade de culturas e crenças. Faleremos disto mais detalhadamente nas nossas próximas postagens.

Agora avaliem comigo, se não é fácil nominar as emoções, falar delas é ainda um pouco mais desafiador.

Olhar para dentro de si mesmo e perceber o sentimento que está surgindo e querendo dominar, é o PRIMEIRO PASSO para fazer o inventário das emoções.

O SEGUNDO PASSO é identificar as causas das emoções que te motivam e das que te deixam inseguro. As vezes é preciso de ajuda para avaliar melhor, o que está acontecendo conosco.

Mas acredite, esse exercício é necessário para identificar principalmente, os riscos psicológicos que estão por traz dos riscos psicossociais e dos riscos ergonômicos cognitivos-organizacionais.

FILTROS PESSOAIS E AS BARREIRAS SÓCIO-CULTURAL

Mas como fazer isso? Se é desafiante falar dos próprios sentimentos. Sim, falar dos próprios sentimentos é desafiante, pois nos faz passar antes, por inúmeros filtros e barreira individuais e sócio-cultural, tais como:

1. Passamos pelo filtro do não saber identificar o que está sentindo e o porquê está sentindo aquilo, ou seja nem sempre a causa de desconforto vem de forma clara. Por isso em muitas vezes é preciso da ajuda de um profissional habilitado para nos conduzir nessa trilha. Até mesmo os profissionais habilitados necessitam em algum momento dessa ajuda também (de outro profissional habilitado). Afinal, somos humanos e temos todos as mesmas necessidades.

2. Passamos pelo filtro do julgamento: O que será que os outros vão pensar e avaliar de mim, quando souberem como me sinto?

3. Passamos pela barreira da repreensão: SERÁ QUE É SEGURO FALAR? Será que, o que falarmos pode ser usado contra nós depois na avaliação de desempenho ou no desligamento? Será que as pessoas irão interpretar mau, principalmente quando o motivo do mau estar são outras pessoas, um gestor ou até mesmo um outro colega de trabalho. Será que me gestor vai interpretar que sou fraco ou murmurador porque a demanda de trabalho não está adequada, a carga horária está exaustiva, ou o design do processo é cansativo?  

Esses são apenas alguns dos filtros mentais ou barreiras sócio-cultural, que podem impedir as pessoas de falar o que sentem, evitando doenças e melhorando continuamente os ambientes de trabalho.

No nosso livro,  O SEXTO RISCO – A GESTÃO DOS RISCOS PSICOSSOCIAIS, também tratamos mais detalhadamente sobre este tema. Pois é preciso aprender e divulgar mais sobre isso;  e as instituições públicas e privadas,  precisam estimular a fala livre, saudável e assertiva de seus funcionários.

SENTIMENTOS CORPORATIVOS

Estamos muito acostumados a viver pelo que vemos, tocamos ou podemos medir e provar. Mas sentimentos e emoções não são fáceis de medir e provar, principalmente se não vencermos antes, as barreiras e os filtros que embaraçam a todos nós, em níveis e circunstâncias diferentes.

Muitas empresas aplicam pesquisa de clima, uma ferramenta fantástica para captar as falas e sentimentos das pessoas, com objetivo de melhorar continuamente o processo para as próprias pessoas. Mas antes da pesquisa de clima é preciso um trabalho contínuo sobre os filtros mentais e as barreiras sócio-culturais, para estimulação da fala livre. A fala que ajuda o processo a identificar seus acertos e erros,  e portanto ser aprimorado, cada dia a mais, com a participação efetiva das próprias pessoas.

Na segurança do trabalho, pesquisa de clima é uma ferramenta muito importante, principalmente quando tratamos de segurança psicológica.

E você, já está inventariando suas emoções ou as emoções da sua empresa? Tem buscado identificar a fonte dos desconfortos e buscado melhorar os ambientes de trabalho?

Concordo que isso não é fácil e nem rápido, porque trata-se de uma trilha metanóica, de mudança de mente e de comportamento. Mas se juntos começarmos a levar esse tema para as escolas, trabalhos e clubes, avançaremos juntos. E o resultado desse trabalho conjunto é que teremos mais ambientes e pessoas saudáveis, alegres e criativas.

É isso meu amigo e líder prevencionista, se você quiser acompanhar o nosso trabalho, estamos sempre falando de segurança psicológica, cultura e comportamento prevencionista no Linkedin, Facebook, Instagram e no nosso site: @mjefresmetanoia ou www.mjefres.com.br.

Nos segue por lá também e se fez sentindo para você, o que tratamos aqui, compartilhe e ajude com que mais pessoas tenham a informação metanóica, que muda nossa visão e nos dá direção.

Te desejo uma boa, segura e metanóica semana para você.

Abraços

Maria Jefres

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Sobre a autora deste artigo: Maria Jefres – Engenheira Ambiental e Engenheira de Segurança do Trabalho, Analista Comportamental, especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, diretora da MJefres Metanoia Coletiva e autora do livro: O SEXTO RISCO – A GESTÃO DOS RISCOS PSICOSSOCIAIS, QUANDO O TRABALHO ADOECE A MENTE.

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OS PERIGOS QUE AFETAM A MENTE, PERMEIAM A CULTURA E O CLIMA ORGANIZACIONAL http://mjefres.com.br/2021/03/02/os-perigos-que-afetam-a-mente-permeiam-a-cultura-e-o-clima-organizacional/ http://mjefres.com.br/2021/03/02/os-perigos-que-afetam-a-mente-permeiam-a-cultura-e-o-clima-organizacional/#comments Tue, 02 Mar 2021 17:17:07 +0000 http://mjefres.com.br/?p=531 RISCOS OCUPACIONAIS PATOLÓGICOS PARA A MENTE DO TRABALHADOR E PARA CULTURA ORGANIZACIONAL Os cinco riscos ocupacionais: químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, são os riscos que estão mais bem claramente dispostos nas legislações e que portanto estão mais bem apresentados nos programas, planos e sistemas de controle de perigos e #riscos presentes nas atividades Ler mais sobreOS PERIGOS QUE AFETAM A MENTE, PERMEIAM A CULTURA E O CLIMA ORGANIZACIONAL[…]

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RISCOS OCUPACIONAIS PATOLÓGICOS PARA A MENTE DO TRABALHADOR E PARA CULTURA ORGANIZACIONAL

Os cinco riscos ocupacionais: químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, são os riscos que estão mais bem claramente dispostos nas legislações e que portanto estão mais bem apresentados nos programas, planos e sistemas de controle de perigos e #riscos presentes nas atividades laborais das empresas.

Há bem pouco tempo, esses riscos eram identificados e gerenciados como agentes que afetavam exclusivamente a funcionalidade do corpo físico do trabalhador, e portanto, pareciam não estar ligados a saúde mental das pessoas. Estudos diversos vêm mostrando que os riscos ocupacionais além de potencial para agravamento de outras patologias, alguns também apresentam ação expressiva nas questões cognitiva-mental do trabalhador, como é o caso da exposição excessiva ao ruído, calor, alguns compostos químicos ineficientemente controlados e a ausência de ergonomia cognitiva e organizacional.

O aumento de trabalhadores afastados do trabalho por demandas mentais, vem aumentando a cada ano, isso trouxe uma preocupação, juntamente com um olhar especial de diversas especialidades, sobre as causas e os fatores contíguos que podem estar produzindo perigos e riscos que afetam mais fortemente a mente e as emoções das pessoas no trabalho.

Essas ações demonstram que além dos cinco riscos ocupacionais já mencionados, temos mais um outro, um sexto risco bem presente nas atividades laborais, o RISCO PSICOSSOCIAL, causando diretamente desconfortos e patologias psicológicas.

Riscos psicossociais e as ergonomias

Os Riscos Psicossociais Ocupacionais estão inseridos no comportamento e na cultura hostil das pessoas, expressadas dentro dos ambientes de trabalho. Observa-se que os riscos psicossociais associados aos riscos ergonômicos cognitivos e ergonômicos organizacionais, somatizam-se e potencializam a ação dos agentes sobre o psicológico dos colaboradores.

As ergonomias organizacional e cognitiva contribuem significativamente para identificação dos riscos psicossociais, mas exercem baixo controle ou mínima probabilidade de eliminação.

A ação dos riscos psicossociais relacionados ao trabalho, provém do relacionamento, comportamento, ambiente e cultura. Portanto, para os riscos psicológicos serem identificados e controlados, esse contexto deve ser compreendido pelas empresas e seus colaboradores.

Portanto, os riscos psicológicos não podem ser identificados e controlados em ação isolada da empresa ou do trabalhador. Então, a ação e gestão deve ser compartilhada para conjuntamente estabelecerem ações claras de controle, na busca da eliminação do risco.

Outro ponto importante, é que o risco psicossocial deve ser tratado diretamente como um risco singular e não oriundos da disergonomia.

Riscos psicológicos

Há outras fontes de riscos psicossociais que afetam o trabalhador, e que não estão relacionadas diretamente ao trabalho e que portanto não são considerados fatores ocupacionais mas exercem influência e podem contribuir para o agravamento destes, como aquelas oriundas da vida pessoal, familiar, social e mais recentemente contextos da pandemia pela #Covid-19, excetuando aqueles que trabalham diretamente no combate a doença e serviços essenciais.

É importante e urgente que as organizações e os profissionais de gestão, saúde e segurança, busquem entender e tratar os riscos psicológicos ocupacionais que afetam as pessoas, causando desconfortos, doenças, baixa performance, variações no índice de produtividade, infelicidade no trabalho, fragilização da retenção de talentos, clima organizacional hostil e aumento dos índices de presenteísmo, absenteísmo e sinistralidade.

Os riscos psicológicos presentes nos ambientes de trabalho, quando não são controlados, afetam as pessoas e tem ação abrangente, influenciando decisões importantes dentro das organizações. Não é raro ver colaboradores competentes tomando decisões erradas, por influência de riscos psicológicos que permeiam os relacionamentos, ambientes, cultura e o clima organizacional.

Algumas ações dos riscos

◙ Desta mesma forma, alguns aspectos de acidentes de trabalho podem ter recebido influência ou ter como causa-raiz os riscos psicológicos.

◙ As falhas nas metodologias como as pessoas são avaliadas, orientadas e mentoradas podem estar, de forma velada, repleta de fatores psicossociais tóxicos.

◙ A informação e comunicação interna, seja ela presencial ou remota podem estar sendo conduzida por vetores de riscos psicológicos que persuadem as tomadas de decisão e os rumos da gestão dentro da organização.

Te convido a entender mais sobre saúde mental no trabalho e o sexto risco – o risco psicossocial. Porque você pode trabalhar em uma atividade que não tenha muitos perigos e riscos, mas os riscos psicológicos estão presentes em todos os lugares e atividades, sejam elas laborais ou não.

Os riscos psicológicos podem afetar qualquer trabalhador, de qualquer cargo, função, atividade e segmentos de produção, serviço, comércio, pesquisa, infraestrutura, agropecuária, navegação, transporte e outros.

Inúmeras pessoas pedem demissão ou são afastadas de seus excelentes empregos, por conta dos riscos psicológicos presentes nos ambientes de trabalho. Portanto, precisamos nos posicionar como empresa, funcionário, sociedade, buscando conhecer mais, identificar os riscos psicológicos, controlá-los, combatê-los e sermos acolhedores com quem estiver sob a ação tóxica e patológica do risco.

Uma outra frente importante e essencial, além de controlar os riscos psicológicos, é sermos também apoiadores na cura acelerada dos que estão sendo afetados. Isto é realizado com planejamento, estrutura, profissionalismo, empatia e amor ao próximo.

Todas as organizações precisam ter uma estrutura preparada de apoio e recuperação aos trabalhadores afetados emocionalmente.

O apoio ao tratamento, ajuda no combate ao preconceito sobre saúde mental, gera inteligência para manutenção da saúde dos demais colaboradores, acelera a cura das pessoas afastadas, garantindo a recolocação ao mercado de trabalho de forma assertiva.

“Saúde e Segurança no trabalho é uma forma escancarada de amor ao próximo”. Maria Jefres

Autor deste artigo: Maria Jefres – Engenheira de Segurança do Trabalho, Analista Comportamental, especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, autora do livro: O sexto risco – a gestão dos riscos psicossociais.

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O eSocial, a Ergonomia Biomecânica e a Ergonomia Organizacional e Cognitiva http://mjefres.com.br/2018/04/02/o-esocial-a-ergonomia-biomecanica-e-a-ergonomia-organizacional-e-cognitiva/ http://mjefres.com.br/2018/04/02/o-esocial-a-ergonomia-biomecanica-e-a-ergonomia-organizacional-e-cognitiva/#respond Mon, 02 Apr 2018 02:32:11 +0000 http://mjefres.com.br/?p=15 Aspectos organizacionais e Psicossociais do trabalho O eSocial está chegando e o empregador deverá informar os riscos ambientais, que os colaboradores estão expostos. Entre os Riscos Ambientais está o Risco Ergonômico, o qual será necessário informar os dados da Ergonomia Biomecânica, Ergonomia Organizacional e a Ergonomia Cognitiva. O eSocial torna-se obrigatório a partir de janeiro Ler mais sobreO eSocial, a Ergonomia Biomecânica e a Ergonomia Organizacional e Cognitiva[…]

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Aspectos organizacionais e Psicossociais do trabalho

O eSocial está chegando e o empregador deverá informar os riscos ambientais, que os colaboradores estão expostos. Entre os Riscos Ambientais está o Risco Ergonômico, o qual será necessário informar os dados da Ergonomia Biomecânica, Ergonomia Organizacional e a Ergonomia Cognitiva.

O eSocial torna-se obrigatório a partir de janeiro de 2018 para empresas com faturamento acima de 78 milhões e em junho de 2018 para todas as outras.

Isso quer dizer, que as empresas só tem o ano de 2017 para adequar suas Análises Ergonômicas do Trabalho.

Mas o que é o eSocial?

É um projeto do governo federal para centralizar informações trabalhistas, previdenciárias, fundiárias e tributárias referentes ao trabalhador, afim de controlar dados e otimizar a fiscalização.

É um grande banco de dados que visa centralizar informações do trabalhador para os órgãos públicos como a Caixa Econômica Federal (FGTS), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Previdência Social (MPS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Receita Federal do Brasil (RFB).

E qual a relação da Ergonomia com o eSocial ?

As empresas terão prazos específicos para lançar informações e prestar contas aos órgãos já citados, referentes a saúde e segurança do trabalhador, tais como: acidentes de trabalho,  informações sobre o uso de substâncias perigosas, uso de equipamentos de proteção e a presença de riscos ambientais aos que os trabalhadores estão expostos.

Então vamos tratar aqui, especificamente dos Riscos Ergonômicos:

As empresas têm buscado avaliar seus postos de trabalho, em atendimento a NR17, através da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Mas é notório que a maioria das AET estão muito focadas ou restritas a uma visão biomecânica dos postos, não contemplado os riscos cognitivos do trabalho, apesar da norma tratar do assunto, no item 17.6.1:

“A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.” (NR 17, item 17.6.1)

E porque as AET só contemplam a Ergonomia Biomecânica e falta a Ergonomia Cognitiva?

Algumas empresas não exigem em suas AET a ergonomia cognitiva por desconhecimento. E outras por não saber o que fazer com os resultados. A ergonomia cognitiva deveria ser, e é um dos indicadores da Cultura de Segurança nas organizações. Se a Cultura em EHS – Environmental, Health and Safety, não é avaliada, discutida e desenvolvida, é sinal que a empresa ainda não atingiu maturidade para falar sobre comportamento organizacional e como isto afeta a qualidade de vida no trabalho. Mas este é um assunto que trataremos em outro post. No momento, quero trazer a reflexão sobre a ergonomia cognitiva. Ela existe, e a tendência é que o eSocial, finalmente fará com que ela seja implantada nas AET. Essa tendência pode elevar o nível de maturidade de segurança nas empresas, conduzindo-as a pontuar, analisar, criticar e melhorar os fatores psicológicos  organizacionais e estabelecer controles aos riscos psicossociais, que já são citados nas NR20, NR33 e NR35.

Maria Jefres

Gestão e Coach em EHS

 

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