Maria Jefres
Gestora | Engenheira | Coach | Especialista em Psicologia Organizacional – Saúde Segurança e Meio Ambiente, EHS, SSMA, SESMT, SST
MJefres-Metanóia Coletiva
O mundo mudou, continua mudando e as organizações mudaram seu jeito de interagir com o mercado, de produzir e de se posicionar em relação aos desafios. Nessa perspectiva, a Gestão em QSHE – Quality Safety Health Environmental, tornou-se estratégica para o Desenvolvimento das Organizações.
Um processo de Gestão em QSHE bem estruturado em Resultados, com metas claras, níveis de responsabilização bem definidos, alto padrão de valores e um dinâmico processo de motivação alicerçado em valores e experiências. Tem reflexos significativamente positivos, em Indicadores como Presenteísmo, Sinistralidade, Absenteísmo, Produtividade e Turnover.
Falando mais especificamente na Saúde e Segurança Laboral, as empresas classificadas como OAC – Organizações Altamente Confiáveis, e são as que geralmente mais oferecem riscos em seus processos, têm conseguido manter seus indicadores de qualidade de vida laboral, dentro do desejado, que é o ZERO ACIDENTES (lesões e doenças). Essas Organizações já trabalham sobre a perspectiva do ZERO INCIDENTE, e isso é incrível, pois sai do campo da Reatividade para atuar sobre a Prevenção.
Mas ainda vemos, Organizações investindo alto em Segurança Ocupacional*, direcionadas por um conjunto de exigências legais e técnicas como as Normas Regulamentadoras, Instruções Normativas, entre outras,porém os acidentes não param de acontecer na mesma proporção dos investimentos. Isso porque as doenças e acidentes do trabalho só são paralisados, quando as Organizações aplicam a TRÍADE DA PREVENÇÃO, que é a aplicação de posicionamento Comportamental e Gerencial, aliado a Investimentos Técnicos em três pilares distintos: SEGURANÇA OCUPACIONAL, SEGURANÇA DE PROCESSO e a SEGURANÇA COMPORTAMENTAL. Todos os três pilares, têm seus respectivos Indicadores de Desempenho e suas formas específicas de avaliar o ROI – Return over Investment.
Quando a TRÍADE DA PREVENÇÃO é adotada, há uma movimentação inteira no sistema organizacional. A Cultura e o Clima Organizacional de SST é afetada positivamente. E a SST deixa de ser um departamento para ser um dos principais valores da empresa.
Organizações que tem alcançado extraordinários resultados em seus investimentos em SST, têm a Segurança do Trabalho como um VALOR e não uma PRIORIDADE.
A prioridade de uma empresa é produzir e gerar resultados financeiros, entregando seus produtos e serviços com altos padrões de valores, onde a Saúde e Segurança dos Trabalhadores e dos Consumidores, é um desses valores.
Promover esse entendimento, exige um Plano Estratégico para Transformação e a Gestão da Cultura Organizacional de SST – Saúde e Segurança do Trabalho. E pode ser um processo de satisfação para todos os empregados e parceiros de negócios, se seus administradores escolherem o caminho mais leve, através do entendimento do que é, a Cultura Organizacional em SST – Saúde e Segurança do Trabalho, como ela é criada, gerida e transformada. É nesse sentido que muitas Organizações têm aplicado esforços para avaliar em quais dos 05 níveis de Maturidade Cultural em SST, sua empresa está atuando. Quando a Cultura é avaliada e o Nível de Maturidade é Diagnosticado, temos então subsídios necessários para implantar a TRÍADE PREVENCIONISTA, respondendo assertivamente e não por sentimentos, os questionamentos de uma análise SWOT. Baseados, na atuante primícia de que quando sabemos aonde estamos, podemos planejar melhor a trajetória para chegar, aonde queremos estar posicionados.
Nesse sentido, a ambição como Organização Empresarial, é se estabelecer no 5º Nível de maturidade em SST, o Nível Sustentável, o nível Top Advenced, onde todos os stalkeholders, colaboradores, fornecedores, contratadas e parceiros de negócios estão completamente envolvidos e comprometidos com as conquistas de colaborar em um lugar, que juntos, se constrói as melhores empresas para se trabalhar.